sexta-feira, 17 de junho de 2011
Escolhas
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Em Pedaços
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Mosaico
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Mirador
A este teu olhar acuso
que descortinou, indiscreto
Meus desejos ocultos,
Meus anseios secretos...
E me fez entender
Que uma vez presa, era livre
Se me entregasse ao convite
Irresistível do saber
Agora o que será de mim?
Isto não terá fim?
Me fizeste como tu,
Ó professor impiedoso,
Devota do conhecível
Ansiosa pelo intangível
Caçadora deste tesouro
Contido em teorias
de Keinert , Subirats, Saravia...
Bem estava eu lá ignorante
-Eu conhecia a felicidade-
Sossegada num mundo constante
(que o diga René Descartes!)
Mas quando chegaste um dia
Apresentando-me à universidade
Nunca mais eu senti quietude de verdade.
Quem eras tu, um personagem?
Mas como questionar?
Era tarde demais para tentar
Soltar-me da armadilha
Pela voz eloquente fui atraida
E sedenta, sorvi as palavras
Que brotavam do teu falar
Foste tu, indomado mirador
Que me mostraste o mundo por teus vitrais
E provocaste ao mesmo tempo êxtase e dor
Revelando-me as agruras reais
Um certo professor...
Completamente culpado
Por eu ter me apaixonado
Pela deliciosa sensação do saber...
E eu, insaciável, sei tão pouco...
E que grande pretensão querer
Dissociar busca e prazer...
A um certo professor
Indomado mirador
Não poderei esquecer jamais...
Obrigada pela autenticidade
Pelas não meias- verdades
E por ter, através de teus olhos, me roubado a paz!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Rendição
E eu sei que realmente estava
Sentindo o toque do varão divino
que minha fronte acariciava
Meu coração de pronto se rendia
à doçura do olhar que me amava
e eu, pecadora merecia
não receber tanta atenção, tamanha graça
Oh profundidade das riquezas
quem pode entender o amor de Deus
e Seu perdão dado em realeza?
Daquela hora ficou-me a certeza:
Pela razão de encontrar-me com Ele
não atrevi-me mais a ser a mesma